O que é renda fixa - CDB LCA LCI LC e Tesouro Direto
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Como vimos no post sobre como montar sua carteira de investimentos, uma carteira de investimentos requer a construção de uma reserva de emergência.
Durante a montagem desta parte de sua carteira, você vai aproveitando para estudar. Ao terminar de construir a sua reserva de emergência, indicamos você a começar seus investimentos pela renda fixa.
Durante a montagem desta parte de sua carteira, você vai aproveitando para estudar. Ao terminar de construir a sua reserva de emergência, indicamos você a começar seus investimentos pela renda fixa.
Isso quer dizer que você vai passar um bom tempo investindo em renda fixa, até possuir um colchão de segurança e se acostumar com a volatilidade do mercado financeiro.
O indicado é ter um maior percentual deste tipo de ativo em carteira, pelo menos no início, e ir construindo a parte da renda variável ao longo dos anos, amadurecendo o seu conhecimento e preparando o seu psicológico para as variações que existem no mercado de renda variável.
Então vem conosco para começarmos esta conversa.
Renda Fixa e seus produtos
Todo tipo de renda fixa é um instrumento de dívida. Seja ele emitido por bancos, por empresas, pelo governo. Todos eles têm algo em comum: o pagamento de juros pelo empréstimo.
CDB, LCI, LCA
Esses são tipos de investimentos de renda fixa, normalmente atrelados ao CDI. Mas o que é o tal do CDI?
CDI significa Certificado de Depósito Interbancário. É aproximadamente igual à Taxa SELIC (taxa de juros da economia). Pouca coisa menor, algo em torno de 0,1%. Então, para uma taxa de juros de 6,5%, o CDI será uns 6,4%. Essa é a taxa que os bancos emprestam dinheiro um para o outro.
O importante nesta história toda, é saber fazer as contas sobre qual o melhor investimento, comparando os diversos tipos de ativos de renda fixa que utilizam um percentual do CDI para remunerar o investidor.
Outra coisa: os investimentos em LCI e LCA, por serem investimentos em imóveis, que são extremamente importantes para a economia como um todo, possuem isenção de Imposto de Renda para os seus rendimentos no momento em que escrevemos esse artigo. Então, na hora de fazer a conta e comparar os diversos investimentos, precisamos levar essa vantagem fiscal em conta. Ou seja: comparar ambos na mesma base: laranja com laranja, banana com banana...
CDB é um título de renda fixa emitido pelos bancos para captar recursos para os bancos e instituições financeiras.
LCI é um título de renda fixa emitido pelos bancos para arrecadar capital para o financiamento do setor imobiliário.
LCA é um título de renda fixa emitido pelos bancos para o financiamento do setor agrícola.
Você deve estar se perguntando: caramba, tudo é emitido pelos bancos? Só eles fazem a captação de recursos com emissão de títulos? A resposta é NÃO!
As instituições financeiras não bancárias emitem as Letras de Câmbio, que, assim como os CDB, também não possuem isenção de impostos e são atreladas ao CDI.
As empresas também podem emitir títulos de dívida privada, as chamadas debêntures. Se forem incentivadas, possuem isenção de imposto de renda. Caso contrário, caem no mesmo caso do CDB.
Todos esses títulos de renda fixa têm uma coisa em comum: o CDI. Uns com isenção de impostos, outros não. Mas como trazer tudo pra mesma base e comparar o melhor investimento?
É simples! Basta descontar o imposto cobrado pelo governo do rendimento bruto oferecido pela instituição emissora do título de dívida.
Para isso, basta saber quanto tempo se passou para o resgate do título. O imposto a ser pago para o governo segue uma tabela regressiva, conforme abaixo.
Resgate em menos de 180 dias - 22,5% de imposto
Resgate entre 181 dias e 360 dias - 20,00% de imposto
Resgate entre 361 dias e 720 dias - 17,50% de imposto
Acima de 721 dias - 15,00% de imposto
Então, para um CDB que paga 100% do CDI, a uma taxa SELIC de 10,00%a.a com prazo acima de 2 anos, um CDB vai render 10,00%aa - 15% de impostos, o que vai dar, líquido, 8,5%a.a. Uma LCI para ser mais atrativa, tem que render mais do que 85% do CDI.
Agora ficou mais claro, né? Vamos então aos títulos do governo.
Tesouro Direto
O Tesouro Direto é um Programa do Tesouro Nacional desenvolvido em parceria com a BM&F Bovespa (atual B3) para venda de títulos públicos federais para pessoas físicas, por meio da internet.
Concebido em 2002, esse Programa surgiu com o objetivo de democratizar o acesso aos títulos públicos, ao permitir aplicações com apenas R$ 30,00. Antes do Tesouro Direto, o investimento em títulos públicos por pessoas físicas era possível somente indiretamente, por meio de fundos de renda fixa que por cobravam elevadas taxas de administração, reduzindo a atratividade desse tipo de investimento.
Os títulos do governo são o menor risco de uma economia. Porque o Governo pode imprimir dinheiro e emitir dívidas, coisas que os simples mortais não podem!!
Uma outra grande vantagem do Tesouro Direto é a liquidez. Você pode comercializar os seus títulos no mercado, diariamente, o que não acontece com os demais investimentos de renda fixa, em especial aqueles que não possuem liquidez diária.
Títulos Prefixados
Comprando esses títulos, você sabe exatamente a rentabilidade que irá receber se mantiver o título até a data de vencimento. Para cada unidade de título, o valor bruto a ser recebido no vencimento é de R$1.000,00.
Esses títulos são indicados se você acredita que a taxa prefixada será maior que a taxa de juros básica da economia (Selic).
Por terem rentabilidade predefinida, seu rendimento é nominal. Isso significa que é necessário descontar a inflação para obter o rendimento real da aplicação.
Os títulos disponíveis nessa modalidade são:
Títulos Pós-fixados
Neste caso, os títulos têm seu valor corrigido por um indexador:
- taxa básica de juros (SELIC) ;ou
- inflação (IPCA).
- inflação (IPCA).
Assim, a rentabilidade da aplicação é composta por uma taxa predefinida no momento da compra do título mais a variação de um indexador.
Os títulos disponíveis nessa modalidade são:
O título mais conservador do Tesouro Direto é o Tesouro Selic, indexado, como o nome diz, à taxa Selic. Ele é pós-fixado e vai variar seu preço apenas para cima, marcado na curva de juros (isso fica para outro post!).
Os títulos que são marcados a mercado, variam o preço unitário ou valor de face do título, sendo possível perder dinheiro ao se investir nesses títulos e resgata-lo antes do prazo combinado.
Como dá para perceber, existem diversos títulos do governo, o que te deixa com um leque de escolhas muito maior. Existe um ativo que vai atender à sua necessidade de investimentos. Abaixo segue uma tabela, retirada do site do Tesouro Direto, para ilustrar os diferentes tipos de ativos.
Fonte: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/tesouro-direto-precos-e-taxas-dos-titulos em 17 de maio/2019
O que nós sugerimos é que você comece com renda fixa e vá migrando para a renda variável aos poucos, para se acostumar com a volatilidade do mercado.
Com o passar do tempo, se sentindo mais confortável, você vai, naturalmente, assumindo mais riscos. Mas uma coisa é importante aqui: os investimentos são para te trazer tranquilidade e não angústia. Se você não está se sentindo confortável, reveja a sua carteira!
Com o passar do tempo, se sentindo mais confortável, você vai, naturalmente, assumindo mais riscos. Mas uma coisa é importante aqui: os investimentos são para te trazer tranquilidade e não angústia. Se você não está se sentindo confortável, reveja a sua carteira!
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